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Nikolas Ferreira perde a paciência após ser ‘responsabilizado’ pela prisão de Bolsonaro

Nikolas Ferreira perde a paciência após ser ‘responsabilizado’ pela prisão de Bolsonaro

Welesson Oliveira 1 mês ago 0 5

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) não escondeu a irritação ao ser questionado sobre uma ligação feita para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a manifestação que ocorreu no último domingo (3), na Avenida Paulista. Visivelmente contrariado, ele rebateu a pergunta com firmeza e até certo desdém, como quem já tá de saco cheio dessas polêmicas todas que giram em torno do ex-chefe do Executivo.

A entrevista foi concedida nesta terça-feira (5) à CNN Brasil, pouco mais de 24 horas após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que colocou Bolsonaro em prisão domiciliar. O clima, claro, já tava tenso — e o deputado veio munido de argumentos e críticas afiadas.

“Arrependido? Arrependido do quê, exatamente? De fazer o que é certo? Isso não tem cabimento. Não tem nada de errado no que eu fiz. E essa história de ‘apesar de’, sinceramente… o foco devia ser outro. O que a gente tem que discutir é quem botou Bolsonaro nessa situação. E foi o Alexandre de Moraes. É ele que precisa ser cobrado”, disse Nikolas, elevando o tom.

Ele também citou mensagens que teriam vazado recentemente e que, segundo ele, mostrariam atitudes abusivas da equipe de Moraes. “As pessoas parecem esquecer que tem print, tem conversa, tem coisa séria. Teve gente presa por post de 2018! Isso é normal pra alguém? Pra mim, não é”, completou.

Durante a conversa, o parlamentar alternava entre um discurso mais técnico e momentos de desabafo pessoal. Em dado momento, chegou a classificar o cenário político atual como uma “ditadura meio confusa”. Sim, ele usou esse termo — talvez pela mistura entre autoritarismo e instabilidade que, segundo ele, toma conta do país.

Nikolas Ferreira perde a paciência após ser ‘responsabilizado’ pela prisão de Bolsonaro
Nikolas Ferreira perde a paciência após ser ‘responsabilizado’ pela prisão de Bolsonaro

“É isso que ninguém quer falar? Que estamos vivendo uma espécie de ditadura onde quem questiona vai preso, silenciado, cancelado? A mídia prefere perguntar se eu tô arrependido… Arrependido eu tô, mas é do rumo que o país tá tomando. A gente precisa ter foco no que importa”, declarou, visivelmente indignado.

Nikolas ainda cutucou o Supremo, especialmente Moraes, chamando o ministro de “ativista togado” — uma expressão que já virou clichê em certos círculos bolsonaristas, mas que ainda rende aplausos entre os seguidores mais fiéis do ex-presidente.

“Dizer que Bolsonaro desrespeitou medida cautelar é fingir que não tá vendo a perseguição escancarada. O cara foi a uma manifestação, nem discursou, e mesmo assim já virou motivo de prisão? É brincadeira”, disse o deputado, que vem se destacando como um dos principais defensores de Bolsonaro no Congresso.

Essa fala de Nikolas ocorre num momento em que o país vive um turbilhão político. A prisão de Bolsonaro, ainda que em regime domiciliar, reacendeu debates sobre liberdade de expressão, ativismo judicial e os limites entre justiça e política. Tudo isso num cenário pré-eleitoral em que a polarização tá mais viva do que nunca.

Pra uns, Nikolas exagerou. Pra outros, falou o que muita gente queria dizer, mas não tem coragem. O fato é que, gostando ou não, ele sabe como manter os holofotes — e, no fim das contas, isso é meio caminho andado pra quem vive de voto.

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