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Juíza não teve estômago para ver o vídeo todo, relata mulher agredida com 61 socos pelo ex-namorado

Welesson Oliveira 1 dia ago 0 1

Recentemente, um caso chocante de violência doméstica ganhou destaque na mídia brasileira. A juíza que conduziu a audiência de custódia de Igor Eduardo Cabral, um homem acusado de agredir sua ex-namorada com impressionantes 61 socos, não conseguiu assistir ao vídeo completo da agressão. Segundo Juliana Garcia dos Santos Soares, a vítima, a magistrada “não teve estômago” para ver as imagens perturbadoras que foram exibidas durante o processo judicial. Isso levanta questões importantes sobre a percepção da violência e o papel do sistema judicial em casos tão graves.

O Testemunho de Juliana

Em uma entrevista à TV Record, Juliana compartilhou sua experiência traumática. Ela revelou que, apesar de já ter enfrentado sinais de violência no relacionamento, nunca imaginou que a situação pudesse escalar para o que aconteceu. “Foi uma grande decepção”, disse ela, refletindo sobre a trajetória de abuso psicológico e físico que sofreu.

O dia da agressão foi marcado por uma discussão aparentemente banal. Juliana e Igor estavam desfrutando de um dia ensolarado na piscina do condomínio quando um desentendimento sobre uma mensagem no celular gerou uma explosão de violência. Igor, em um acesso de raiva, atirou o celular da ex-namorada na água, acusando-a de traição. Juliana, buscando se afastar da situação, tentou se retirar utilizando o elevador, mas Igor a aguardava no andar de casa.

“Aí eu não saí, e ele se irritou por isso. Ele disse que eu ia morrer e começou a me bater. Eu não apaguei, mas também não estava consciente o suficiente para me lembrar o que ele falou naquele momento”, detalhou Juliana, expressando a confusão e o medo que sentiu.

As Consequências Físicas e Emocionais

A agressão resultou em lesões graves para Juliana, que agora precisa passar por uma cirurgia de reconstrução facial. Inicialmente marcada para uma segunda-feira, a operação teve que ser adiada devido a um edema causado pelas fraturas em seu rosto. Atualmente, ela se alimenta apenas de líquidos e pastosos, uma realidade dolorosa que representa não só as consequências físicas da violência, mas também o impacto emocional que essa experiência traumática impõe.

Juliana teve ferimentos no nariz, mandíbula, globo ocular, bochecha e maxilar, e sua recuperação será um processo longo e difícil. A situação da saúde dela levanta um alerta sobre a vitimização e as sequelas que a violência doméstica pode causar, tanto fisicamente quanto psicologicamente.

A Perspectiva da Família

Jaqueline Garcia, tia de Juliana, também falou sobre o caso, descrevendo Igor como um “monstro” e expressando sua incredulidade diante da situação. “A gente sempre pensa que essas coisas estão distantes da gente, mas não estão. Espero que a justiça seja feita nesse caso”, disse ela, enfatizando a necessidade de que os agressores sejam responsabilizados por seus atos.

A família de Juliana, que reside em Curitiba, não tinha um relacionamento próximo com Igor e nunca haviam presenciado comportamentos violentos dele. Isso levanta uma questão importante: muitas vezes, a aparência de uma pessoa pode esconder um lado obscuro, e a violência doméstica pode estar mais perto do que imaginamos.

Reflexões Finais sobre Violência Doméstica

A história de Juliana é um lembrete sombrio de que a violência doméstica é uma realidade que afeta muitas pessoas, muitas vezes em silêncio. É crucial que a sociedade como um todo se una para combater esse tipo de abuso, oferecendo apoio às vítimas e garantindo que os agressores enfrentem as consequências de seus atos. O caso também destaca a importância de um sistema judicial que compreenda a gravidade da violência doméstica e que trate essas situações com a seriedade que merecem.

Se você ou alguém que você conhece é vítima de violência doméstica, é vital buscar ajuda. Existem recursos disponíveis, como linhas de apoio e abrigos, que podem oferecer assistência e proteção.

Vamos juntos combater a violência, apoiar as vítimas e trabalhar por uma sociedade mais justa e segura para todos.

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