Confronto Fatal em Salvador: Suspeito de Explosões e Tráfico Morre em Ação Policial no Bairro Campinas de Pirajá
Um desfecho violento marcou a tarde fria desta última sexta-feira (25 de julho) na capital baiana. Victor Gabriel dos Santos Costa, conhecido como “Lacoste”, morreu após intenso confrontor com agentes da Polícia Civil no bairro de Campinas de Pirajá, em Salvador. A operação visava cumprir um mandado de prisão e revelou uma rede de crimes que ecoa com violência pelo estado. Instagram+ 9CNN Brasil+ 9Correio 24 Horas+ 9
Quem era Victor Gabriel?
Victor era identificado pela polícia como líder do tráfico no Inferninho, região carente e violenta no bairro de Marechal Rondon. Investigado pelo envolvimento em explosões de caixas eletrônicos da Empresa Gráfica da Bahia (EGBA) e pelo arrombamento de um cofre de posto de combustível em Amélia Rodrigues (BA), ainda neste ano, ele era considerado um dos criminosos mais procurados da capital. Facebook+ 6CNN Brasil+ 6Correio 24 Horas+ 6
Além disso, a polícia o relaciona a diversos homicídios em Salvador, revelando um perfil marcado por violência e domínio sobre territórios periféricos.CNN Brasil

A Operação Last Mile e a troca de tiros
A ação policial fazia parte da Operação Last Mile, conduzida pela Coordenação de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (CRCCIF) em conjunto com o COPPM e o Batalhão PATAMO. Ao chegarem à área conhecida como localidade Osório, as equipes foram recebidas com tiros pelos integrantes da quadrilha liderada por Victor.Instagram+ 7Mercado FM – 94,3+ 7Bnews+ 7
O criminoso foi ferido dentro de um imóvel, ainda em posse de uma arma de fogo. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Ernesto Simões, mas não resistiu aos ferimentos. A ação também resultou na apreensão de armas, drogas e balanças de precisão.Correio 24 Horas+ 4Arar em frente+ 4A TARDE+ 4
Impacto da morte de “Lacoste”
Se por um lado, a morte de Victor gera sensação de vitória imediata contra o crime, por outro levanta reflexões sobre a eficácia e riscos da abordagem militarizada em áreas vulneráveis. Especialistas e ativistas alertam para os efeitos colaterais: reforço do ciclo de violência, possíveis disputas por poder entre facções e impactos sociais nas comunidades.
A morte também evidencia o papel da ação policial como resposta emergencial, mas que não resolve as causas estruturais da criminalidade, como pobreza, falta de oportunidades e ausência de políticas públicas efetivas.
Perguntas que permanecem
A comunidade de Campinas de Pirajá agora vive sob o silêncio do tiroteio. Ainda assim, cabe refletir:
- Até que ponto operações letais garantem segurança real?
- Como combater o crime sem reforçar a exclusão e a brutalidade?
- Qual é o papel da prevenção social diante de episódios como este?
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